04 janeiro 2013

‘Quem se importa se Justin Bieber usa maconha?’ diz Roger Ebert!



Desde o trágico acidente que causou a morte do paparazzo Chris Guerra, enquanto perseguia a Ferrari de Justin Bieber, várias celebridades, desde Miley Cyrus até Neil Patrick Harris estão dando a sua opinião sobre o ocorrido, inclusive defendendo Bieber e a criação de uma legislação mais precisa em relação às infrações cometidas pelos paparazzi.

Mas na quinta-feira (3), o comentário do crítico de cinema, Roger Ebert gerou polêmica. Horas antes de morrer, Chris fez uma ligação, alegando que viu Justin usando maconha, tudo era uma grande mentira, mas Roger deu sua opinião no Twitter e também em seu blog, alegando que a perda da vida de Chris era mais importante e criticou o foco nos rumores sobre Bieber, em torno caso.  “Quem se importa se Justin Bieber fuma maconha? Perdeu-se uma vida," disse Roger em seu Twitter.

Já em seu blog, Roger comentou:

“Eu não sinto nenhuma culpa. Ser um  paparazzi é uma ocupação que reconhecemos em nossa cultura. Os meios de comunicação tem um apetite insaciável por fragmentos da vida das  celebridades. Isto não é novidade.  Em 1960, o fotógrafo Ron Galella tornou-se tão famoso quanto alguns de seus alvos, porque ninguém foi mais determinado a capturar o momento.”
“Olhando para notícias on-line, eu acho que a trágica morte de Chris Guerra inspirou mais uma rodada de pedidos para pôr um fim à Cultura Paparazzi. Esta rodada vai ser tão sem sentido como todas as rodadas anteriores. Nós criamos um mercado para fotos de celebridades, e para assegurar a economia que ele abastece.”

Apesar do apelo de Bieber e várias celebridades, para a criação de leis mais rígidas para os paparazzi, outros especialistas também acreditam que as coisas não devem mudar muito.
O Procurador Doug Mirell, um especialista em lei anti-paparazzi, disse ao Los Angeles Times que as leis anti-paparazzi anteriores têm sido ineficazes e parecem projetadas apenas para gerar atenção e contribuições em campanhas, "Essas leis tornaram-se um esquema de emprego para os legisladores. A realidade é que elas raramente têm sido usadas ​​e não são bem-sucedidas."

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