31 dezembro 2013

'Ele admite que algumas coisas que fez foram erradas': Diz Equipe de Justin Bieber e mais!

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O site Esquire publicou recentemente uma matéria contando sobre as mudanças na vida do diretor de Believe, novo filme de Justin Bieber, Jon M. Chu, após ter conhecido e trabalhado com o cantor canadense. Além disso, o site também entrevistou o empresário de Justin, Scooter Braun, entre alguns outros membros da equipe de Bieber. 

Confira a tradução do artigo escrito pelo jornalistaZachary Sniderman:

Quando Jon M. Chu entrou pela primeira vez no ônibus da turnê de Justin Bieber em 2010, ele era apenas um promissor diretor que começou com dois filmes de "Ela Dança, Eu Danço" e uma exclusiva série de dança no Hulu chamada "The LXD". Mas então Bieber aconteceu, e Chu se tornou algo mais do que apenas um diretor.
Depois de dirigir "Never Say Never", o primeiro dos filmes documentário-concerto de Bieber, o perfil social de Chu se elevou e, graças a algumas ótimas críticas, sua carreira profissional também. Agora, depois de um ano de intensa invasão dos tabloides, Chu e Bieber lançaram nesta semana Believe, um tipo de sequência de Never Say Never que promete mostrar o “verdadeiro” Bieber.
“Ele não é perfeito como ele diz que é,” Chu diz, num café no Bowery Hotel, num gelado dia de dezembro, “e ele não é ruim como os paparazzi o descrevem. Ele é um garoto.” Chu foi originalmente chamado para ser o diretor criativo da turnê de Bieber e filmar para a posteridade, mas à medida que os tabloides liberavam mais e mais histórias – desde atacar um paparazzo em Londres até urinar num balde em Nova York – o filme ganhou sua forma. “Em março, ele tinha mais algumas tatuagens e eu pensei, ‘Okay, isso é interessante,’ e então coisas começaram a acontecer. Histórias começaram a surgir.”
Nos tapetes vermelhos, Chu pode dar a impressão de alguém que é intensamente focado em seu trabalho e seu desejado impacto. Longe das câmeras, no entanto, Chu é caloroso e extremamente generoso. Ele é simultaneamente sério sobre o “trabalho” de dirigir filmes e feliz pela sua habilidade de, efetivamente, ganhar a vida fazendo isto.
O maior projeto de Chu foi dirigir "Ela Dança, Eu Danço 2", um tipo de filme diretamente em vídeo de dança destinada ao Razzie. Chu, que tinha acabado de se formar na faculdade, recusara até sua mãe ter ligado. “Minha mãe estava tipo, ‘Quando foi que você se tornou um esnobe? Se você é um verdadeiro contador de histórias, como você diz, você é capaz de contar uma história numa fogueira, você é capaz de contar uma história com uma câmera Hi8 e um copo,'” Chu relembra. “Eu fiquei tipo, Você está certa, eu farei a melhor sequência de um filme de dança diretamente em vídeo, de todos os tempos.”
Ele não conseguiu. "Ela Dança, Eu Danço 2" teve uma marca de 27% no Rotten Tomatoes, mas isto preparou sua carreira para outras oportunidades. Isto o juntou com Channing Tatum, com quem ele trabalhou posteriormente como diretor de "G.I. Joe: Retaliação", outra sequência. Isto também cimentou sua posição no mundo da dança, uma das razões dele ter recebido uma ligação de Scooter Braun, empresário de Bieber, pedindo para que dirigisse "Never Say Never".
“Eu originalmente não queria contratá-lo,” disse Braun numa entrevista por telefone em Los Angeles. “Eu disse, ‘Antes de nós começarmos, eu só quero que você saiba que eu não estou pensando muito em contratá-lo. Eu não estou tentando fazer um filme de show e dança e eles querem que eu converse com você.'”
Felizmente para Chu, ele compartilhava a visão de Braun e Braun o ofereceu o emprego no fim da ligação. “Honestamente, nós criamos um formato juntos. O tipo de filme que nós faríamos? Ninguém nunca tinha feito um filme como esse,” disse Braun.
Muito disso teve a ver com Chu ganhar a confiança de Bieber. “Quando eu fui apresentado pela primeira vez [para Bieber], eles disseram, ‘Hey, esse é Jon, ele que vai fazer o filme,’ e ele perguntou, ‘Que filme?’ Aquela foi a primeira reação dele,” disse Chu.
“[Bieber] Apenas investe sua emoção em você se ele sabe que você estará constantemente presente, porque muitas pessoas entram e saem... Quando ele percebeu que eu não estava saindo, foi às duas da manhã, e ele falou ‘Jon, venha aqui,’ e eu fiquei tipo, Você sabe meu nome? Ele me mostrou seu vídeo no YouTube e eu falei, ‘Olha isto aí,’ e nós ficamos vendo. A partir daí ele sabia meu nome e confiava que nós entendíamos um ao outro num certo nível.”
O principal do “Paradoxo Bieber”, no entanto, é uma das integridades. Otimistas dizem que Bieber é apenas um garoto numa posição difícil, tentando dar o seu melhor. Cínicos dizem que Bieber é um idiota e seu time é apenas um bando de idiotas que estão manipulando milhares de inocentes fãs que acreditam na narrativa de Bieber.
A extensão do cinismo é de que Bieber também esteja enganando Chu. O mais cínico ainda é que dizem que Chu também pode estar envolvido. A coisa é que, há uma alta probabilidade de que Bieber realmente seja um bom garoto propenso a exibição pública de estupidez. Quanto mais próximo você é do ciclo de Bieber, o mais fácil é de se ver.“Tenho certeza que ele admite que algumas coisas que ele fez foram erradas, mas eu não sei como podemos esperar que um jovem garoto barulhento fique dentro de seu hotel assistindo a um filme e comendo comida do serviço de quarto todas as noites,” diz Bill O’Dowd, CEO do Dolphin Entertainment que produziu "Believe". “Eu apenas não sei o que as pessoas esperavam.”
Bieber é famoso, mas ele é como um planeta, com uma força gravitacional de fama que tem em sua volta seus mais próximos colaboradores e amigos. “Nós estamos no palco e eles gritam junto com o nome dele os nossos nomes,” diz Nick DeMoura, coreógrafo de Bieber e um colaborador de longa-data. “Agora todo mundo fica me perguntando como Justin é e para eu sair do hotel é um problema. Nós não temos seguranças, então também temos que correr de garotas de 13 anos.”
Pessoas que estiveram com Bieber há tanto tempo não podem escapar de sua órbita. Ryan Good, Scooter Braun, dançarinos de Bieber e a banda – todo mundo está incluído, até mesmo Chu. “[Jon] Se preocupa muito com Justin, há uma amizade genuína,” O’Dowd diz. “Scooter é o irmão mais velho super protetor. Eu acho que o Jon é o amigo preocupado.”
Apesar de estar pavimentando seu próprio caminho, o feed social de Chu é carregada incessavelmente em torno do mundo de Bieber. “Eu acho que tenho cerca de 600-e-alguma-coisa mil seguidores agora e eu diria que a maioria deles são fãs de Justin Bieber,” Chu diz honestamente. No hotel Bowery, Chu pega seu iPhone 5s da mesa e começa a passar pelo feed de seu Instagram como prova. Ele para numa foto de um brinquedo de dar corda de dois jogadores de ping pong e mostra para mim (x).
“Então eu escrevi, ‘O que vocês querem de Natal?’ e eu vi este brinquedo bobo na loja,” diz Chu, nós dois nos juntamos para ver seu celular. “Ninguém escreveu sobre aquilo. Eles apenas escreveram...”
“Eu quero @JustinBieber de Natal” – Sonitabun
“Justin sim, isso é exatamente o que eu quero...” – yamini-belieber
“Eu quero Justiiiin” – leilajbfan
“Eu quero Justin, isso seria incrível!” – laurauhljbd
Aquela postagem tinha cerca de 5,000 likes e 370 comentários. Chu se inclina. “É desse jeito. Oh, olha para esta pessoa: ‘Eu quero um iPad touch... e Justin Bieber.’”
Esta é agora a vida de Chu. Ele foi de “diretor” para “algo mais”, embrulhado na envolvente carreira do pop star de 19 anos. “Estas são minhas fotos no Instagram e este são eles me marcando e é tudo Justin Bieber,” Chu disse sem tirar os olhos do feed de seu Instagram. Ele para. “E é isso aí.”
Não é fácil entrar no mundo de Bieber. “Bem no começo foi chocante para ele [Jon],”diz Braun. “Você se torna parte daquele mundo e ele é alguém como um grande contribuidor para enviar a mensagem [de Justin]. Você tem muitas pessoas entrando em contato com você e você percebe o poder disso.”
Mas a crescente observação foi uma bênção, diz Chu. “O que o Twitter fez por mim foi me fazer sentir não tão isolado quando dirijo filmes.” Desde quando era mais jovem, ele passava horas em salas de edição “perdendo a festa, perdendo a dança. Quando está escuro e às duas da manhã eu posso dizer, ‘Hey, alguém me diga uma piada,’ e tipo, centenas de pessoas me contam uma piada,” diz Chu. “É como um suporte moral de que você não está sozinho nisso. Existem pessoas do outro lado esperando [pelo seu trabalho].” Nada é mais forte que os Beliebers de Bieber.
Redes sociais têm um papel crucial em manter Bieber relevante durante seus momentos ruins causados pelos tabloides, e esses mesmos erros deram a Chu o filme que ele queria fazer. “Nós fizemos um filme disso,” ele diz, “Nós fizemos um filme melhor disso.” Mas pode ser difícil para alguém na posição de Bieber de realmente entender se eles estão brincando. “Você tem esta barreira em sua volta,” Chu diz de Bieber. “É difícil saber o que você faz e suas consequências, porque eles saem daquela bolha” – Chu faz um semi círculo com sua mão, como uma nave espacial deixando a órbita – “e nunca volta. Você aparece numa arena com centenas de milhares de pessoas gritando seu nome e isso parece ser grandioso como qualquer outro dia.”
Para promover Believe, a equipe de Bieber esteve ativamente promovendo mais as suas boas ações, incluindo a sua viagem para as Filipinas, pós tufão, para construir uma escola e um curto vídeo sobre retribuir uma fã envolvida com a caridade de Bieber.
Este é o melhor Paradoxo Bieber no trabalho: Bieber tem uma legitimamente boa e filantrópica da música, mas não é por acaso que estas postagens estão aparecendo durante a preparação para Believe“As Filipinas são o verdadeiro problema,” diz Braun. “Eu vi 6 milhões de pessoas desabrigadas. Se eu fiquei estressado, porque as pessoas não veem que nós estamos fazendo isso com as certas razões? Você não pode se prender a isso... Isso é besteira sua, não minha.”
A verdadeira questão do filme é simples de perguntar, mas bem mais difícil de responder, diz O’Dowd: “A pressão que acaba com o garoto, ou o garoto acaba com a pressão?”
Chu insiste que Believe não é um filme controlador-de-danos, dizendo, “Eu não farei algo fofinho. Caso contrário o que estou fazendo aqui?” Mas Braun discorda: “Você está muito certo que é controlador de danos. As pessoas estiveram falando m*rda durante o ano.” Braun afirma que ele e Chu colaboraram ainda mais próximos emBelieve do que em Never Say Never.
Chu pode estar no Team Bieber, mas pelo menos parece que ele se juntou honestamente, aprendendo a respeitar Bieber como um documentarista e diretor independente e não como alguém que só quer dinheiro. Chu faz projetos que o fazem sentir que deve usar suas habilidades para fazer algo bom, para contar uma história que precisa ser contada. Isto levou a algumas loucuras em sua carreira, tão loucas que parecem que as escolhas de Chu são contra sua intuição. Ele foi xingado pelos seus próprios fãs por ter feito um sucesso nas bilheterias, primeiro com Bieber, depois com G.I. Joe.
E ainda, ele conseguiu ganhá-los de volta toda vez. “Quando alguém diz, ‘Isto é impossível,’ isso é meu gatilho,” diz Chu. “Fico tipo, Oh yeah? Fique atento.”“Never Say Never?” eu arrisco. “Never Say Never,” Chu responde automaticamente, então pausa. “Oh Deus.” Depois de meses documentando Bieber, ver as gravações do adolescente na sala de edição, se tornando mais e mais parte do mundo do astro, essa línguagem nacional andou começando – para o bom ou ruim – a queimar seu cérebro, até mesmo quando ele começa a se preparar para projetos fora da órbita de Bieber.
“Believe,” Chu diz, balançando a cabeça. “Apenas acredite.”

Fonte: Esquire

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