Especial Bieber Fanfiction do mês: ”Project Z”.

Se você é fã de Justin Bieber, One Direction, Austin Mahone, Miley Cyrus ou até mesmo atores como Zac Efron e sagas como Supernatural e Crepúsculo, já deve ter ouvido falar sobre “fanfiction” ou simplesmente “fanfic”.

A palavra “fanfic” significa algo irreal, nada além de uma ficção de fã. Sendo assim, podemos concluir que tal palavra é atribuída apenas para aqueles fãs que gostam de escrever histórias fictícis, em que, quase sempre, tem o ídolo como personagem principal em que tudo pode acontecer. De um romance até uma invenção mirabolante em um outro universo. Mas isso depende apenas do autor.

A cada mês, realizamos um especial “Bieber Fanfiction do mês” em que escolhemos uma das fanfics indicadas para o nosso site, e a deste mês é a “Project Z”. Escrita por Caroline @justtinos, a trama traz uma história mais adulta e policial, nada longe dos padrões adolescentes de hoje – com relação a ler tais ficções. Confira a capa da história com a sinopse abaixo:

SINOPSE – PROJECT Z

“(POV JUSTIN) Ela é uma bandida, rouba por diversão com suas amigas e mata sem piedade nenhuma, ela é fria como pedra com um rosto de boneca de porcelana, quem poderia desconfiar dela?. No fundo eu sabia que meu pai estava certo, com os crimes cometidos por ela, ela merecia prisão e se eu a entregasse o Projeto Z estaria concluído e meu pai e eu seriamos heróis, mas por outro lado isso parecia errado para mim (…) Eu não podia entrega-lá, seria como entregar meu coração a guilhotina.”

Para saber mais sobre do que se trata e o que podemos esperar de “Projeto Z”, fizemos uma pequena entrevista com a autora que respondeu perguntas de seus leitores. Veja:

1. De onde surgiu a ideia de fazer Project Z? E o nome da gangue das meninas, o SMELZ á estava na tua cabeça e foi só escolher os nomes das personagens, ou depois de ter todos os nomes certos tu teve a ideia de juntar as iniciais delas?

Eu queria escrever algo um pouco diferente, que não colocasse o Justin sempre naquela mesma posição de Bad Boy e o garoto problema. Nessa questão do nome, eu queria um nome legal, mas não sabia até então qual colocar por que é difícil mesmo. Minha amiga Rafaella, me deu a ideia de juntar a inicial do nome delas pra formar o nome, aí por alguns nomes que ela me deu eu formei na minha cabeça esse nome, SMELZ.

2. Do que a Zendaya tem medo?

Do amor. Ela já sabe que o amor faz você fazer coisas idiotas e principalmente ser uma idiota. O amor faz com que você se doe demais sem perceber e ela tem medo disso por que quando ela ama, ela pode por em risco a vida da pessoa amada

3. Você já tem em mente toda a história de Project Z ou você vai adicionando ideias conforme pensa em algo?

No começo eu tinha tudo pronto, mas conforme foram passando os capítulos eu comecei a ter ideias novas. Alguns detalhes ainda prevalecem, mas outros eu adiciono conforme penso em algo novo.

4. Você escreve os caps na hora ou já deixa tudo pronto? Porque tem que ter mta criatividade pra escrever tudo!

Muitas vezes eu escrevo na hora, não consigo deixar pronto por que eu sempre tenho uma ideia nova e minha amiga – que me ajuda demais quando eu tenho bloqueio de criatividade – também me ajuda a incrementar a história.

Ficou interessado em saber como é a trama? Confira abaixo o primeiro capítulo de “Project Z”:

Capítulo 1. O assalto:

— 5 minutos — Lola me alertou falando pela fresta da porta e logo em seguida a fechou.

Era uma quinta-feira e o relógio daria suas badaladas das 20 horas daqui a exatamente 10 minutos. Eu não estava nervosa, talvez um pouco aflita, mas isso já não me deixava mais nervosa a muito tempo. Emily estava do outro lado da sala jogada no sofá, enquanto Sue e May estavam checando as armas, a parte do carro ficava por conta de Lola que fazia este trabalho como ninguém. Hoje o alvo seria um novo Cassino, eles estavam indo muito bem e era um dos mais falados por toda a LA. nada mais justo do que dividir os lucros e acertar algumas contas. Calcei minhas botas e rapidamente saímos da sala diretamente para garagem já colocando as mascarás certificando de que tudo estava em seus conformes, os motores do carro roncaram alto pela sala vazia e o carro saiu em direção a estrada. Eu sempre gostei dessa sensação de adrenalina que fluía por meu corpo, era como um vício, liguei o som na estação mais animada para que pudéssemos nos distrair pois o clima estava sério demais, não fazíamos isso por grana e sim pela diversão, o dinheiro era apenas uma grande e boa consequência. Aos poucos já estávamos mais distraídas e com o som alto ligado no ultimo volume, aquilo me lembrara muito minha época escolar, era como estar indo ao shopping com as amigas  pra comprar roupas para ir a festa mais badalada do colégio. Avistei de longe a placa do cassino “Royale” que piscava sem parar, era preciso parar três quadras antes para que pudéssemos entrar por nosso caminho secreto, foi tudo arquitetado por semanas. A rua tinha poucas pessoas então conseguimos passar com facilidade e chegar até um terreno onde era a entrada do túnel, não era um lugar muito agradável mas era fácil para se locomover, foi necessário uma caminhada de minutos para chegar até o banheiro dos deficientes — um banheiro interditado e a saída do túnel — o lugar era bom até para um banheiro, mas parecia estar bem esquecido, Lola e May entraram pelos dutos de ventilação para poder tomarem conta de outros locais, Sue saiu disfarçada para encontrar nossas outras comparsas — num lugar como esse, era preciso de mais pessoas principalmente por ter seguranças por toda parte —  enquanto isso, eu e Emily ficávamos ali observando tudo por algumas câmeras instaladas.

Foram mais ou menos meia hora, as outras garotas começaram eliminando alguns dos seguranças principais enquanto Lola e May já tinham tomado conta do sistema de segurança. Sue estava agindo muito bem silenciosamente então era nossa hora. Subimos pelos tubos e com a ajuda do mapa conseguíamos nos localizar, direita, esquerda, esquerda…ou direita? Nunca fui boa pra lembrar qual era a certa, um buraco dava direto para um piso, com certeza havíamos chegado na sala do cofre, desci tentando não fazer muito barulho e ajudei Emily a descer também. A sala estava lotada de dinheiro todos enfileirados e contados em milhões e bilhões, Emily riu baixinho e sem pressa colocamos os dinheiros nos sacos.

—  Imagine quantos sapatos poderemos comprar! Roupas das mais variadas marcas! —  Exclamou ela.

— Deveríamos montar um cassino, não acha? — Eu ri enquanto ela acompanhava minha risada.

Terminamos em um tempo não muito demorado, era preciso agilidade pois eles depositavam o dinheiro ali de hora em hora. Subimos de volta e levamos os sacos lotados de dinheiro até o banheiro novamente, Sam e Ella já estavam a nossa espera e arregalaram os olhos ao ver a quantia que estava em nossas mão, sem demora nós nos arrumávamos para finalizar a operação quando o sinal vermelho tocou. “Sinal vermelho Z, pegaram a Sue, pegaram a Sue!!” Lola repetia aflita do outro lado da linha. Era hora de agir, pedi para que Sam e Ella cuidasse do dinheiro enquanto eu e Emily buscavamos Sue, o Cassino já estava um alvoroço, haviam várias pessoas correndo para a porta da saída enquanto vários seguranças cercavam Yohan, o dono do Cassino.

— Paradas! — O mais forte alto gritou, apontei a arma e soltei dois tiros em seu peito enquanto Emily fazia o mesmo com outros dois.

— Ora ora, veja quem temos aqui. As pequenas amigas, a quanto tempo não? —  Ele apontava a arma para a cabeça de Sue, que tentava não transparecer medo.

— Vamos direto ao ponto.

— Quanto foi desta vez? Você já me roubou uma vez, Z, eu perdi muito e demorei pra começar de novo.

—  É como dizem: “O mundo é dos espertos”

— Tem certeza Z? — Sam e Ella apareceram atrás de nós indo em direção a Yohan com os três sacos lotados com a enorme quantia em dinheiro. —  Tem certeza? —  Ele repetiu novamente. Emily arregalou os olhos e me cutucou, minha reação de susto assumia minha feição, “Pronto” Lola sussurrou pelo micro-telefone que estava em meus ouvidos, eu sorri e levantei a cabeça.

— Tenho certeza — Sua reação ao ver meu sorriso foi até engraçada e difícil de se descrever, meus dois tiros foram rápidos pra que eles não pudessem nem se quer perceber a troca. Eu já havia sido avisada que as duas era comparsas dele, suas outras amigas apareceram e fizeram a troca, foi digamos que bem fácil.

Pegamos Sue e corremos para o banheiro novamente, onde nos reunimos todas e fomos embora limpando o local sem deixar nenhuma prova clara. O barulho dos carros da polícia já podia ser bem ouvido, pareciam estar já na sala principal do Cassino e então aceleramos nossos passos. A rua da entrada estava normal e sem muita movimentação ainda, apenas alguns curiosos que observavam dos prédios a aproximação da polícia.

— E a nossa parte? —  As três garotas perguntaram nervosas.

—  Ah desculpa, ta aqui — As três estenderam as mãos esperando o terceiro saco, quando apontei o revolver e acertei três tiros.

— Z! — Lola gritou.

— Ta louca? —  Sue ainda tremendo me olhava perplexa.

— Vocês acham mesmo que eu ia dividir essa grana? Nem morta — Saímos do túnel deixando as três no mesmo lugar e escondemos com segurança, talvez poderia ser descoberto semanas depois, mas já seria tarde para salva-las.

Entramos no carro e saímos na alta velocidade. A intensão quando assaltamos, não é matar ninguém, mas eu aprendi que quando se é sozinha no mundo você não pode dar brecha pra algo dar errado. Algumas vezes já confie em pessoas que me fizeram passar por grandes encrencas e eu não colocaria a vida de minhas amigas em jogo, as pessoas se vendem fáceis por dinheiro sem se importar com mais nada. Estacionamos na garagem e levamos o dinheiro já dividido ao nosso cofre particular, nossa casa era localizada numa região não muito rica de L.A, tentávamos ser discreta em tudo.

— Conseguimos — May gritou jogando-se na poltrona.

— Ainda acho que você não deveria ter matado as três, Zendaya.

— Até parece que você não conhece tipo de garota, quando acabar o dinheiro delas, ou nos chantageiam ou deduram a gente.

— Elas pareciam ser gente boa, até nos avisaram da Ella e da Sam.

— Vagabundas — Emily soltou nervosa.

— Melhor prevenir. — Todas concordaram positivamente com a cabeça — O importante é que conseguimos mais uma vez! — Falei animada.

— Yes! — Lola concordou rindo — Quem quer vinho?

— Vinho é pra gente fresca Lola, gente vagabunda toma vodka.

— Pode tomar então — Sue tacou a almofada em Lola fazendo todas gargalharem. May apareceu desfilando na sala com seu micro vestido preto e uma bolsa nas mãos e nos propôs uma ida a boate. Todas sorrimos concordando com a ideia.

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